Sendo atualmente uma das grandes apostas e produções da (Netflix), a minissérie Todo Dia a Mesma Noite é uma adaptação do livro homônimo da jornalista e escritora Daniela Arbex, que fala sobre o incêndio da boate Kiss, que aconteceu em janeiro de 2013. E antes mesmo de estrear na plataforma de streaming, o projeto já recebeu críticas por transformar a tragédia em uma obra ficcional.
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E respondendo aos comentários negativos, a empresa publicou um vídeo em que explica a importância de abordar a história que fez o Brasil inteiro parar e se solidarizar. Segundo os produtores e elenco da minissérie, a obra contribui na batalha por justiça das famílias das 242 vítimas. “Todo Dia a Mesma Noite é sobre manter viva na nossa memória uma história que nunca deve ser esquecida”, disse o ator Thelmo Fernandes na gravação, “Para que não se repita”, acrescentou a atriz Raquela Karro.
“Sempre que vai retratar uma história real, a gente tem uma responsabilidade absurda”, afirmou o produtor Tiago Rezende. “A ficção não é documentário, mas as reações, os sentimentos e as motivações, essas têm que ser verossímeis”, completou a produtora Mariza Leão. A diretora geral da obra, Júlia Rezende, disse que foi uma das vozes a favor da minissérie.
“O audiovisual mundial foi construído a partir de acontecimentos reais. De Titanic ao World Trade Center, a dezenas de filmes sobre a Segunda Guerra Mundial. Muitos filmes brasileiros também já foram feitos a partir de personagens reais ou acontecimentos. Então, eu acho que querer recusar isso, primeiro, é uma bobagem. Depois, é uma forma de silenciamento”.
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“O que a gente está fazendo aqui é dar voz a esse acontecimento, não deixar cair no esquecimento. Acho que a gente precisa que as pessoas saibam do que aconteceu ali. Famílias foram processadas pelo Ministério Público. Isso é uma acontecimento inacreditável e ninguém sabe”, concluiu.