Depois de anos de retrocessos que deixaram 33 milhões de brasileiros em situação de insegurança alimentar grave, o país alcançou um marco histórico: em julho de 2025, o Brasil foi oficialmente retirado do Mapa da Fome das Nações Unidas. A conquista não veio por acaso. Ela é fruto da retomada de políticas públicas que colocam a comida no centro das prioridades do governo, com ações como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), as Cozinhas Solidárias, o reforço ao Bolsa Família e o Programa de Cisternas.
No Brasil, a gente sabe que uma boa mesa é sinônimo de casa cheia, de abraço apertado e de muita prosa boa. É o cheiro do café coado, do pão de queijo quentinho, do feijão no fogo e da comida que alimenta não só o corpo, mas também a alma. Mas para além do sabor, uma coisa é certa: comer bem é direito! Um direito fundamental de todos, independente de onde moram, da cor da pele ou do que têm no bolso.
É com esse pensamento que o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) está presente em todo o país. O Brasil que Alimenta mostra que a nossa terra, que já é tão rica na produção de alimentos que fazem bem para gente e para o planeta, também está comprometida em garantir que esse direito chegue a todas as famílias brasileiras. O governo federal, por meio de programas que ampliam o acesso à comida de verdade e à água de qualidade, está promovendo Segurança Alimentar e Nutricional de norte a sul do país.
Da Roça para a Mesa: A Força da Agricultura Familiar e o Programa de Aquisição de Alimentos
O Brasil tem na agricultura familiar uma de suas maiores riquezas. São milhões de trabalhadores e trabalhadoras rurais que acordam cedo, cuidam da terra com carinho e alimentam o país com dignidade. É por isso que o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é tão importante: ele conecta quem produz com quem precisa.
Nos últimos dois anos, o PAA já investiu mais de R$ 2 bilhões, garantindo a compra de mais de 400 mil toneladas de alimentos frescos da agricultura familiar. Essa comida saudável e livre de agrotóxicos chega à mesa de milhares de brasileiros em situação de vulnerabilidade. Pelo Programa Fomento Rural, quase 346 mil famílias foram beneficiadas — e mais de 77% delas são chefiadas por mulheres. É o campo com dignidade, e a cidade com saúde.
Mão na Massa e Coração na Mesa: Cozinhas Solidárias e a Força da União
Em cada canto do Brasil, há pessoas e comunidades que se unem para cuidar umas das outras. As Cozinhas Solidárias são um exemplo poderoso dessa união, com apoio do governo federal para garantir que ninguém fique sem um prato quente.
A previsão é que, só em 2025, essas cozinhas preparem mais de 13 milhões de refeições para famílias em situação de insegurança alimentar. Por meio da Estratégia Alimenta Cidades, que une os esforços dos governos federal, estaduais e municipais, a luta contra a fome se intensifica, especialmente nos grandes centros urbanos, onde vivem 85% da população brasileira.
Em 2024, já foram destinados R$ 15,5 milhões para a compra e doação de alimentos em 27 cidades, com 410 cozinhas solidárias habilitadas — 77,5% delas em cidades prioritárias da estratégia nacional.
Água Que Brota Dignidade: O Programa Cisternas no Combate à Seca
Em regiões onde o sol castiga e a seca é um desafio constante, a água é vida e dignidade. O Programa Cisternas, do governo federal, tem mudado a realidade de milhares de famílias brasileiras, garantindo acesso à água potável bem perto de casa.
Mais de 1 milhão de famílias já foram beneficiadas com cisternas, o que resultou em impactos diretos na saúde e na qualidade de vida: redução de quase 90% no tempo gasto para buscar água, 29% na probabilidade de óbito e 26% nas internações hospitalares entre os beneficiários. Além disso, houve um aumento de 14% na chance de emprego formal e 7,5% na renda daqueles que já estavam empregados. É transformação que começa pela água e chega até a dignidade.
Sabor do Brasil, Semente do Futuro: Diversidade Alimentar e Agricultura Urbana
O Brasil é um verdadeiro caldeirão de sabores e culturas. A diversidade alimentar dos nossos povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e tradicionais é um patrimônio nacional, reconhecido e valorizado nas políticas públicas do MDS, que atua com 29 segmentos de Povos e Comunidades Tradicionais.
Nas cidades, a agricultura urbana também é uma solução poderosa para a fome e para o clima. São hortas comunitárias em praças, quintais e terrenos baldios, que geram alimentos frescos, saúde, comunidade e pertencimento. Desde 2018, já são 231 hortas urbanas implantadas, 517 ações de capacitação e mais de 5 mil kits com sementes e insumos distribuídos.
A política de agricultura urbana e periurbana conta, desde 2023, com atuação conjunta dos ministérios do Desenvolvimento Social, Desenvolvimento Agrário, Meio Ambiente e Trabalho e Emprego.
Um Brasil Sem Fome é um Brasil Mais Forte
O Brasil que Alimenta é mais que uma política pública — é um compromisso com a vida. É o prato feito na mesa, é a cisterna no quintal, é a semente que brota esperança. É a certeza de que comer bem é um direito de todos os brasileiros.
Com ações concretas em todos os estados, o governo federal, em parceria com estados e municípios, está presente onde mais precisa, transformando territórios, gerando desenvolvimento e devolvendo dignidade.
Não é só sobre comida e água. É sobre justiça, sobre futuro, sobre o sabor da nossa terra, alimentando a esperança de um Brasil mais justo e mais forte para todos.
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