O programa de reality BBB é apontado como sinônimo de sucesso na área de propaganda e marketing no Brasil, fator que tem chamado atenção cada vez mais das marcas de consumo. Para Diego Oliveira, professor de Mídia & Dados da ESPM, escola de negócios com excelência nas áreas de administração, marketing, comunicação, consumo e negócios internacionais, e especialista em Consumer & Media Insights, a edição deste ano se destaca por apresentar altos e baixos. Oliveira ressalta que, mesmo com repercussões negativas, o programa pode ser considerado um sucesso e as expectativas para a edição 2023 são positivas.
O BBB 2022 teve recorde de patrocinadores: 11, três a mais que a edição do ano passado. O faturamento publicitário da Globo com o programa foi de 700 milhões de reais. As cotas foram divididas em três categorias: Big (Americanas, Avon e PicPay), Camarote (C&A, P&G, Amstel e Seara) e Brother (QuintoAndar, McDonald’s, Hypera Pharma e Above). Empresas como Coca Cola e 99 apoiaram ações pontuais ao longo do programa.
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Oliveira, porém, alerta para os riscos que anunciantes em programas desse tipo correm. “O maior deles é atrelar a imagem e a marca a um vencedor impopular”, diz. “Neste ano, Arthur Aguiar, campeão do BBB, conseguiu fazer com que os brasileiros esquecessem seus deslizes na vida particular, fora da casa. Mas poderia ter sido diferente.”