Com todas as atenções voltadas para a abertura dos Jogos Olímpicos, no próximo dia 26, as manifestações da opinião pública nas redes sociais sobre o megaevento esportivo lideram entre os temas mais comentados com um aumento de 28 pontos percentuais e 41% de impacto* positivo. Especialistas em esportes e formadores de opinião somam 28%, seguidos por influenciadores e creators (23%) e fatos inusitados da imprensa (5%), excluindo cobertura específica sobre o evento.
Os dados são de levantamento da agência de análise e pesquisa Ponto MAP em parceria com a V-Tracker, que analisou uma amostra de um universo de 400 mil publicações no Instagram, Tik Tok, Facebook, X e Youtube, entre 1º de maio 22 de julho. A margem de erro é de 3 p.p. para cima ou para baixo, com índice de confiança de 95%.
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Quem comanda o maior número de postagens é a geração Z, com 36%, mas isso pode mudar até as competições começarem, porque os millennials aparecem em curva ascendente de participação, com 25%. Houve um aumento nas postagens de maio para cá: foram 400 mil postagens feitas até o dia 22 de julho, sendo que 77% delas só neste mês. Isso se reflete também no aumento de manifestações de publicadores únicos que aumentou 325% em relação ao mesmo período de junho. As mulheres seguem na liderança dos produtores de conteúdos, sendo responsáveis por 53% do total.
Evidentemente as tags principais têm maior volume de postagens, mas logo após “Olimpíadas” (254.762), “Paris” (92.212), “Brasil” (55.742) e “Seleção” (26.837), está o “Vôlei” (23.761), mostrando, mais uma vez, que é a modalidade queridinha dos brasileiros. Os uniformes ainda aparecem entre os assuntos mais citados, com 11.429 postagens e deve seguir como tema em alta até o início dos Jogos.
Geração Y e Z alavancam o debate sobre a moda
Depois de viralizar o quiet luxury, cottage core e inúmeras outras estéticas, o Tik Tok e o Instagram seguem como os principais espaços para as discussões sobre moda entre as gerações Y e Z nas redes sociais. Os conteúdos postados entre 17 de junho e 18 de julho são feitos por influenciadores que focam em dicas de estilo e representaram 6% de impacto total dos Jogos e 97% de positividade.
Em meio à efervescência das Olimpíadas de Paris 2024, duas tendências de moda têm dominado as redes sociais: o Bloke Core e o Brasil Core. O Bloke Core, que transforma camisetas vintage de futebol em símbolos fashionistas, ganhou destaque nas gerações Y (60%) e Z (37%), com um impacto de 21% e 100% de positividade.
Em meio à efervescência das Olimpíadas de Paris 2024, duas tendências de moda têm dominado as redes sociais: o Bloke Core e o Brasil Core. O Bloke Core, que transforma camisetas vintage de futebol em símbolos fashionistas, ganhou destaque nas gerações Y (60%) e Z (37%), com um impacto de 21% e 100% de positividade.
Por outro lado, o Brasil Core está em alta especialmente entre a Geração Y, tendo Anitta como uma propulsora dos elementos da bandeira do país e dos símbolos do futebol brasileiro. Ela compartilhou conteúdos nos stories e feed do Instagram, dominando 79% do impacto sobre o assunto.
“Essa movimentação reflete um cenário no qual a moda e o esporte se entrelaçam, criando formas de expressão cultural e identidade, afirma Marília Stábile, fundadora da Ponto MAP. “A presença marcante de criadores de conteúdo e o uso estratégico das redes sociais, especialmente TikTok e Instagram, potencializam o alcance dessas tendências. O Bloke Core e o Brasil Core não são apenas modismos passageiros: eles representam um desejo de conexão com a história nacional, ressignificados por meio das roupas e styling. Esse fenômeno demonstra a capacidade das Olimpíadas de inspirar e influenciar diversas esferas, antecipando este evento que já promete ser tão estiloso quanto esportivo”, conclui.
Uniformes olímpicos em alta
Os uniformes olímpicos seguem como um dos assuntos mais comentados nas redes sociais com 11.429 postagens, sexto colocado no ranking dos temas mais debatidos. A pauta da vez é o tecnológico Fastskin LZR Racer, desenvolvido pela Speedo para os nadadores alcançarem melhores performances na água. A ideia era adaptar a tecnologia da NASA, originalmente usada para proteger satélites, para diminuir o atrito do corpo na água e fazer os atletas deslizarem com mais facilidade na água.
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Nas redes sociais, o assunto ainda reverbera pouco. Em parte, por conta do baixo número de atletas brasileiros que se classificaram para a categoria, o que influencia no tímido percentual de 0,5% de postagens sobre o esporte. O perfil de moda Hylentino fez uma postagem sobre o assunto que teve uma taxa de efetividade de 59% para a Speedo, ou seja, mais da metade dos comentários faziam referência ao produto/marca. Destes, 25% foram negativos, trazendo a polêmica das vantagens que alguns atletas terão e da dificuldade de vestir.
* Impacto: A métrica de impacto é a metodologia de mensuração de resultados proprietária da Ponto MAP que leva em consideração o conteúdo, a credibilidade e a audiência.
