sábado , 23 novembro 2024
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No coração do Brasil: Aparecida de Goiânia é hoje uma das maiores economias do Centro-oeste

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Uma cidade cujo PIB [produto interno bruto] cresceu praticamente 200% em apenas uma década, segundo levantamento do Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB). Esse é apenas um dos vários números que Aparecida de Goiânia deve celebrar neste próximo mês de maio, quando completa 102 anos de fundação. Conforme o IMB, em 2010 o PIB aparecidense era de R$ 5,8 bilhões e em 2021 saltou para R$ 16,93 bilhões, uma elevação de de 192% em 11 anos. Mantendo esse ritmos de crescimento que registrou nos últimos 11 anos, estima-se que a cidade já deva ter ultrapassado Anápolis no Volume de riquezas geradas, tornando-se o segundo maior PIB Goiano.

Como resultado desse crescimento, o município ao longo dessa última década atraiu inúmeras empresas, em especial indústria e companhias dos segmentos do transporte e logística. A vocação por atrair esse tipo de negócio se deve, em muito, por sua localização estratégica no centro de um país continental como o Brasil. A cidade, que está hoje entre as 100 maiores economias municipais do País e a 7º no Centro-Oeste, se consolida como um importante hub logístico. Até o fim do ano, Aparecida de Goiânia deverá ter as obras concluídas de seu primeiro aeroporto executivo, voltado para todos os segmentos da aviação geral, o que inclui serviços táxi-aéreo, de UTIs aéreas, peças para aeronaves, serviços de manutenção, transporte aéreo de cargas, agro aviação e aviação regional.

Esse mega empreendimento que deve começar suas primeiras operações em 2025 é o Antares Polo Aeronáutico, um projeto com investimentos da ordem de R$ 100 milhões e capitaneado pelas empresas goianas Tropical Urbanismo, Innovar Construtora, CMC Engenharia, BCI Empreendimentos e Participações e a RC Bastos Participações. Ocupando uma área de 209 hectares e podendo receber aviões do porte de um Boing 737 800, o Antares promete ser um marco na infraestrutura logística do País.

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Ao falar sobre o porquê da escolha de Aparecida de Goiânia para receber o empreendimento, o empresário e também sócio-empreendedor do Antares, Marcos Bernardo Campos, explica que a cidade converge todas as potencialidades que um projeto como o Antares requer. Segundo ele, o potencial logístico do município está, não só na sua privilegiada localização geográfica, no Centro do Brasil, mas também na qualidade de sua infraestrutura.

“Aparecida é uma cidade altamente industrializada que está no coração do País. Estamos próximos de dois aeroportos internacionais, o de Brasília e o de Goiânia. O município é cortado pela sexta maior rodovia do País, a BR 153, que é hoje a principal ligação rodoviária entre o Meio-Norte do Brasil e o Centro-Sul, o que a torna um importante canal de escoamento da produção. Estamos também a pouco mais de 70 quilômetros de Anápolis, o que nos conecta com a Ferrovia Norte-Sul, infraestrutura ferroviária com um total de 1.537 quilômetros já em operação”, detalha o empreendedor.

Infraestrutura aeroportuária

Com suas obras iniciadas em julho de 2021, o polo aeronáutico está sendo construído no leste da cidade de Aparecida de Goiânia, às margens do Eixo Leste-Oeste 4 e da BR-153. A pista de pousos e decolagens, principal infraestrutura do empreendimento, terá 1.980 quilômetros de extensão por 45 metros de largura, contará com PCN 43, índice de Classificação do Pavimento que garantirá condição estrutural para operações de aeronaves de grande porte, como os Boings 737 800. O aeroporto do Antares será capaz de operar voos nos sistemas VFR (Visual Flight Rule ou Regras de Voo Visual), e também IFR (Instrument Flight Rules ou voo por instrumentos), o que possibilitará a realização de pousos e decolagens com total segurança, durante à noite e também em condições climáticas adversas.

Ainda segundo Marcos Bernardo Campos, a localização privilegiada de Aparecida de Goiânia faz com o Antares esteja a poucas horas de voos dos principais centros de consumo do Brasil. “Estamos, por exemplo, a 2 mil quilômetros de capitais como Belém (no Norte) e de Porto Alegre (no Sul). Estamos ainda mais próximos de cidades litorâneas como Salvador, a cerca de 1,5 mil quilômetro; Rio de Janeiro, a pouco mais de 1,2 mil; ou então e a menos de mil quilômetros de distância de São Paulo, o maior centro de consumo do País”, lembra.

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