Guta (Julia Dalavia) acabará ficando chocada com uma sequência de homofobia de seu próprio pai, Tenório (Murilo Benício) em Pantanal (Globo), o mau caráter será bastante cruel com Jove (Jesuíta Barbosa) e fará questão de ridicularizar do sujeito, o chamando de ‘flozô’, indignada com o preconceito do pai, a jovem não deixará barato.
O salafrário estará no meio de um papo com a filha e com a mulher, Maria (Isabel Teixeira), no momento em que começará a criticar o herdeiro de José Leôncio (Marcos Palmeira). “Aquele moleque num passa d’um flozô! Um sujeitinho frouxo que, se fosse filho meu, eu afogava! Homem tem que sê homem… E mulher tem que sê mulher”, dirá o vilão. “Então quer dizer que, se eu fosse lésbica, o senhor também me afogaria? Se eu amasse outra mulher, como seria?”, rebaterá Guta.
“Um desgosto como esse Deus nunca iria me dar!”, dirá o homem. Indignada, a jovem se levantará e encarará o pai, “Mas se Deus te desse? E se ou eu, quem sabe, se o senhor tivesse outro filho, homem, que fosse homossexual… O senhor faria o quê?”, questionará ela. “Se Deus me desse um desgosto desses, Maria Augusta, eu ia rezar para o diabo levar!”, sacramentará o preconceituoso.
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Visivelmente chocada com o que terá ouvido, Guta perguntará para a mãe como conseguiu se casar com um homem tão bronco. Maria dirá que o preconceito do marido é só ‘jeito de falar’. “Só jeito de falar? Julgar o valor de alguém com base na sua orientaão sexual? Aliás… Com base na sua condição sexual, porque isso, além de não ser uma doença, é algo natural… Uma questão fisiológica, uma condição de existência, não uma escolha!”, falará a garota.