O clima de alegria esperado para o show gratuito do cantor Daniel, principal atração do Natal do Bem 2024, se transforma em frustração e revolta. No dia 15 de dezembro, o público lota o Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) em Goiânia, atraído pela promessa de uma noite emocionante e gratuita. No entanto, o que deveria ser uma celebração natalina se torna motivo de protestos devido à distribuição limitada de pulseiras brancas, que garantem o acesso ao Palácio da Música.
Sem qualquer aviso prévio, as pulseiras são entregues apenas a um número restrito de pessoas, deixando milhares do lado de fora sob a chuva. Famílias inteiras, muitas vindas de outras cidades, ficam desamparadas e indignadas, já que foram surpreendidas pela necessidade do acessório para entrar no evento.
“Prometeram gratuidade, mas nos deixaram na chuva”
Entre as pessoas revoltadas, estão pais com crianças, idosos e fãs do cantor Daniel que se queixam da falta de organização e comunicação por parte do evento. “Prometeram um show gratuito para todos, mas não falaram nada sobre pulseiras. Chegamos cedo, enfrentamos fila e agora estamos na chuva sem poder entrar. Isso é uma falta de respeito,” critica Juliana Almeida, que trouxe a família de Anápolis para assistir ao evento.
A chuva, que começa pouco antes do horário do show, só intensifica a indignação. Muitos reclamam que o local não oferece abrigo suficiente para o público que ficou de fora. O público reclama da falta de transparência. “Se há limite de pessoas, deveriam ter avisado com antecedência, e não nos pegar de surpresa,” reforça Márcia Souza, fã do cantor. A repercussão negativa ofusca o brilho de uma festa que tinha como objetivo promover união e solidariedade.
Promessa ou frustração: o que esperar do Natal do Bem?
Enquanto o cantor Daniel emociona o público limitado que conseguiu entrar, do lado de fora o sentimento é de revolta. A noite que deveria ser marcada pelo espírito natalino deixa uma mancha difícil de apagar.