A tão esperada reprise de Renascer, novela de sucesso absoluto em 1993, enfrenta um momento delicado. A trama, que prometia reviver a magia da história original, vem sofrendo com a fuga de telespectadores, que não se identificam com o ritmo lento, incoerências e algumas mudanças consideradas desnecessárias.
Até o momento, a média geral da novela é de 25 pontos, abaixo da meta do horário, que é de 30 pontos. Em comparação, Pantanal, que ocupava a mesma faixa horária anteriormente, só viu sua audiência subir ao longo da exibição.
Nos bastidores, a direção da emissora teria tomado medidas para reduzir a “lacração” na trama, termo utilizado para criticar a inserção de pautas militantes em novelas e outras obras. Uma das mudanças mais comentadas foi na personagem Buba (Gabriela Medeiros), que na versão original era hermafrodita, mas agora é transexual.
Outras alterações também geraram críticas. A sensualidade da personagem Joaninha (Alice Carvalho), que era um elemento importante da trama original, foi diluída na nova versão, tornando-a menos interessante.
A mudança do Padre para Pastor, buscando atrair o público evangélico, também não surtiu o efeito desejado. A trilha sonora menos marcante e a falta de destaque para as paisagens da Bahia, como a região de Ilhéus e a Costa do Cacau, completam a lista de fatores que contribuem para a queda na audiência.
Em apenas duas semanas, a novela perdeu 600 mil telespectadores na região metropolitana de São Paulo, um sinal preocupante para o futuro da trama. A menos que haja mudanças significativas, Renascer corre o risco de se tornar um dos maiores fracassos da história da televisão brasileira.
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