quarta-feira , 2 abril 2025
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Senhora do Destino: Crítica maior novelão brasileiro

A novela que redefiniu o drama na TV brasileira

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Senhora do destino
Senhora do Destino

Se tem uma novela que soube misturar drama, reviravoltas e aquele toque de cafonice clássica das melhores tramas brasileiras, essa novela é Senhora do Destino. E olha, a primeira fase? Um verdadeiro espetáculo televisivo! Carolina Dieckmann como a sofrida Maria do Carmo e Adriana Esteves entregando uma Nazaré Tedesco jovem, ardilosa e já pronta pra dar um show de vilania. A direção foi impecável e as atuações, então? De fazer qualquer dramalhão mexicano ficar com inveja!

O drama de Maria do Carmo: Uma história de luta e injustiça

Maria do Carmo, nossa querida nordestina batalhadora, chega ao Rio de Janeiro com os filhos a tiracolo, sonhando com uma vida melhor. Mas claro, nada é tão fácil na terra do samba, e a coitada ainda tem sua filha sequestrada por ninguém menos que Nazaré, a vilã mais carismática e debochada da TV. E é aí que começa a jornada cheia de sofrência, injustiças e aquele toque de novela das oito que a gente ama.

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O elenco de peso que brilhou na trama

O núcleo principal brilha com um elenco de peso. Susana Vieira, que já havia arrasado como Branca em Por Amor, entrega outra performance inesquecível como a versão madura de Maria do Carmo. Uma força da natureza, digna de ser amada por milhões de brasileiros. E sim, Senhora do Destino sem Susana Vieira não seria a mesma coisa!

Personagens que dividiram opiniões

Nem tudo foram acertos. Plínio, vivido pelo Dado Dolabella, foi um verdadeiro desperdício de tempo. Um adulto chato, agindo como adolescente rebelde, colecionando namoradas e tramas sem graça. Quando a Angélica (Carol Castro) chegou com aquele plot de “sexo só depois do casamento”, a coisa só piorou.

Já Leandro e Viriato eram bons personagens, mas tão certinhos que davam raiva. E Cláudia (Leandra Leal)? Nazaré estava certíssima em chamá-la de insuportável! A atuação foi boa, mas não seria ruim se ela tivesse sumido por uns tempos.

Os núcleos paralelos: nem todos funcionaram

A trama da menina pobre engravidando do Shao Lin foi um verdadeiro marasmo. Um assunto importante como gravidez na adolescência merecia um desenvolvimento mais impactante e não apenas uma lição de moral no final.

Rita e Constantino formavam um casal interessante, mas a trama de violência doméstica poderia ter sido melhor abordada. Pareceu que a única solução pra ela sair do buraco era outro homem… uma mensagem um tanto duvidosa, né?

Um casal LGBTQIA+ em plena 2004? Sim, tivemos!

O casal lésbico Eleonora e Jenifer foi um dos pontos altos. Em pleno 2004, uma trama sobre preconceito e amor LGBTQIA+ bem escrita e bem desenvolvida? Isso sim foi um golaço do Aguinaldo Silva!

O furacão Nazaré Tedesco

Agora, o prato principal: Nazaré Tedesco. Que mulher! Renata Sorrah entregou tudo e mais um pouco. Doida, manipuladora, engraçada e irresistivelmente safada. Quando finalmente apareceu no capítulo 25, foi pra roubar a novela inteira. E olha, a mulher tinha um sex appeal absurdo, parecia que cada capítulo ela arranjava um novo amante. Alguém já contou quantos foram? Eu perdi a conta!

O embate entre Nazaré e Maria do Carmo foi intenso, mas surpreendentemente teve poucas cenas diretas. E isso mostra que uma rivalidade pode ser icônica sem precisar de briga em todo capítulo. A tensão estava sempre lá, e quando acontecia, era explosiva!

O final: um desfecho injusto para Maria do Carmo?

Maria do Carmo deveria ter terminado com Dirceu, né? Casar com Giovanni quando ainda gostava do Dirceu foi bem decepcionante. Fora que Giovanni era meio bobão!

Considerações finais

Ranço oficial: Giovanni, Cláudia e Nalva. Inexplicavelmente irritantes!

Destaque absoluto: Letícia Spiller como Viviane. Que atuação maravilhosa! Cada cena dela era um presente.

Resumindo, Senhora do Destino é um novelão delicioso, cheio de acertos e poucos tropeços. E olha, pode passar o tempo que for, sempre será lembrada como um dos maiores sucessos da teledramaturgia brasileira!

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