A nova versão de “A Usurpadora” chega à tela do SBT nesta quarta-feira (06), após o último capítulo de Chiquititas. Um reboot em formato de série que não tem nada haver com a versão também remake estrelada por Gabriela Spanic e Fernando Colunga em 1998, e reprisada umas sete vezes no SBT. Atualmente esta versão pertence a Globo, e logo fará sua estreia no Globoplay.
Carmen Armendariz a produtora da série destacou na época da estreia em 2019 que Paola, a gêmea antagônica (Sandra Echeverría), chama a atenção do público nas redes sociais por ser uma mulher louca e divertida que se diverte muito e que, por outro lado, sofre com sua condição de primeira-dama. “Acho que é uma história que capítulo a capítulo conta coisas novas. Adoro a Paola, ela tem frases maravilhosas e uma atitude impressionante, só que maltrata a família e isso não é legal”, acrescentou a produtora.
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Um desses capítulos, justamente, é aquele que mostra a troca de identidades entre Paola e Paulina, uma das cenas mais lembradas da história estrelada por Gaby Spanic.
Na versão de 1998, Paola conhece Paulina por acaso no banheiro de um restaurante e imediatamente percebe que essa semelhança física entre as duas pode servir aos seus planos de se afastar da família Bracho. Aproveitando a fragilidade da personalidade de Paulina, Paola, sem se aprofundar na origem de ambas, força a primeira a se fazer passar por ela por tempo indeterminado.
Na nova versão, Paola Miranda vai ordenar o sequestro de Paulina Dória, uma jovem colombiana que trabalha por boas causas e que será obrigada pela primeira-dama do México a se passar por ela para cumprir seu objetivo: escapar de sua família e fugir para outro país com outra identidade.
Ao contrário da versão de 1998, em que as irmãs não se encontraram novamente até o final da história, nesta versão de 2019, Paola Miranda e Paulina Doria terão mais interação ao longo da trama.
Em entrevista ao portal Las Estrellas, Abraham Reyes Pérez, responsável pelos efeitos visuais de A Usurpadora de 2019, revelou como a Televisa Studios conseguiu tornar as sequências da atriz perfeitas. “A tecnologia avançou e agora existem robôs que programam e replicam o movimento quantas vezes você quiser, a outra parte é dar um bônus criativo para criar uma abordagem cênica e interagir e é possível clonar essa atriz para que ela tem interação com ela mesmo, por exemplo, que haja abraços ”, detalhou o criativo.
Reyes Pérez garantiu que em 1998 esta tecnologia era impossível e quando Gaby Spanic teve que gravar uma cena em que as gêmeas apareciam juntos, esta foi gravada separadamente, assistindo a uma tela verde e posteriormente na edição foram reunidas. “Isso limitou a produção porque não houve contato físico entre os personagens”, acrescentou.
“Com uma ferramenta chamada Motion Control, um robô replica o movimento da câmera para tirar as mesmas fotos repetidamente com o mesmo quadro para fazer a mesma cena, uma para gravar Sandra como ‘Paola’ e a outra como ‘Paulina‘”, ele especificou