O presidente Jair Bolsonaro (PL) acabou confessando de fato que ele foi avisado com antecedência a respeito dos reajustes nos preços dos combustíveis e que tentou interferir no caso para adiá-los;
Sendo assim o representante voltou a atacar a Petrobras, assim acusando a estatal de “crime” contra a população brasileira, deste modo o chefe do executivo ameaçou de demissão o presidente da empresa, o renomado general Joaquim Silva e Luna. Bolsonaro ainda relatou ter enviado um pedido informal a Silva e Luna para que o aumento fosse devidamente atrasado em um dia, tempo necessário para aprovar os projetos do governo sobre o tema no Congresso.
Ele ainda completou sobre o caso dizendo. “Se pudesse interferir, as decisões seriam outras”, e continuou relatando, “Chegou para nós que eles iam ajustar na quinta-feira da semana passada. Foi feito pedido para que deixasse para o dia seguinte, atrasasse um dia. Não nos atenderam”, reclamou Bolsonaro.
“Por um dia, a Petrobras cometeu esse crime contra a população, desse aumento absurdo no preço dos combustíveis. Isso não é interferir na Petrobras na ação governamental. É apenas bom senso, poderiam esperar”.
O objetivo de Bolsonaro era de que o aumento apenas acontecesse após a aprovação, pelo Congresso, do Projeto de Lei Complementar 11-2020, do qual muda a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidentes nos combustíveis. Desta maneira o baque seria menor para o bolso dos brasileiros, mas isso claramente não ocorreu como deveria.
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Segundo o próprio presidente Bolsonaro, “A Petrobras se transformou em Petrobras Futebol Clube, clubinho que só pensa neles, jamais no Brasil”. “Até mesmo repasse para o gás de cozinha, impensável, fizeram também”.