O público de A Viagem será surpreendido por uma das cenas mais marcantes da novela: a morte de Diná, interpretada por Christiane Torloni. A empresária da locadora, que sempre foi o centro emocional da trama, partirá após reencontrar sua sobrinha Bia em uma sequência comovente. O destino da personagem já havia sido selado desde o início da história, com indícios de problemas cardíacos que ela insistia em ignorar.
O aviso que passou despercebido: o coração de Diná já dava sinais
Desde os primeiros capítulos da novela, Diná revelou sofrer de problemas no coração, mas se recusava a fazer qualquer tratamento. Em uma cena comovente, o médico Alberto (Cláudio Cavalcanti) alerta sobre os riscos de doenças cardíacas hereditárias enquanto examina Maroca (Yara Côrtes), mãe da protagonista. Apesar da advertência, Diná declara que está em paz com o destino: “Quando chegar minha hora, eu vou”.
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Essa fala, aparentemente simples, ganha peso nos capítulos finais, quando o destino se cumpre de forma dolorosa e transformadora.
Reencontro fatal: o último abraço de Diná e Bia
O ponto alto da tragédia acontece quando Bia (Fernanda Rodrigues), filha de Estela (Lucinha Lins) e sobrinha de Diná, desaparece misteriosamente. A protagonista, incansável e movida pelo amor, parte em busca da menina e a encontra numa praia isolada. O reencontro é carregado de emoção. As duas se abraçam com força, mas o impacto é demais para o coração fragilizado de Diná.
Em questão de segundos, a empresária sofre um ataque cardíaco fulminante e morre nos braços da sobrinha — uma cena intensa que promete lágrimas e reflexões sobre a vida, o amor e o desprendimento.
Além da vida: o despertar de Diná no plano espiritual
Após sua morte, Diná desperta no Nosso Lar, a colônia espiritual que serve como pano de fundo para grande parte da segunda metade da novela. Confusa e desorientada, ela é acolhida por Natália (Léa Garcia), uma alma iluminada que a guia no processo de aceitação e transição.
A partir desse momento, a trama mergulha com mais profundidade nos conceitos espiritualistas que norteiam A Viagem, retratando o pós-vida com emoção, filosofia e uma dose de esperança.
Reencontro com Otávio e missão espiritual
No além, Diná reencontra Otávio (Antonio Fagundes), seu grande amor, que já havia falecido em um acidente provocado por Alexandre (Guilherme Fontes). Unidos novamente no plano espiritual, os dois assumem uma missão: ajudar Alexandre, agora um espírito obsessor, a se libertar do ódio e evoluir.
Esse reencontro e o novo propósito da protagonista dão novo fôlego à trama, que mostra que o amor e a compaixão ultrapassam a vida terrena.
Uma despedida que transforma a história
A morte de Diná não representa o fim, mas sim uma transição para um novo estágio da narrativa. A personagem, mesmo após a vida, segue sendo um pilar central da novela, conduzindo reflexões sobre espiritualidade, perdão e evolução.
A cena é um marco na teledramaturgia brasileira, reafirmando o impacto emocional e filosófico de A Viagem, que continua encantando o público mesmo décadas após sua estreia.
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Por que “A Viagem” continua relevante até hoje?
Com temas como reencarnação, vida após a morte e perdão, A Viagem se mantém atual e emocionalmente poderosa. A morte de Diná é apenas uma peça de um quebra-cabeça que une drama, fé e redenção, conquistando gerações com sua mensagem profunda e tocante.