No cada vez mais competitivo mercado da música, os artistas e as gravadoras se deparam com um desafio a cada virada de esquina, ou a cada lançamento de trabalho: como se destacar em meio a uma enxurrada de 120 mil novas gravações musicais que surgem diariamente nas plataformas de streaming?
A resposta pode passar pelos US$ 7,1 bilhões que as gravadoras investiram em 2022, de acordo com os dados compilados pelo IFPI, instituição responsável pela coleta e gestão de dados da indústria fonográfica mundial. Considerando todo o mercado fonográfico global, o IFPI elaborou o relatório “Investing in Music”, que a Pro-Música, entidade que representa as principais gravadoras e produtoras fonográficas do Brasil, divulga agora no país. O relatório está disponível na íntegra no site da Pro-Música.
Desse montante, US$ 3,2 bi foram direcionados às campanhas e estratégias de marketing, enquanto US$ 3,9 bi foram direcionados ao coração pulsante do negócio: o setor artístico e de repertório, conhecido no meio como A&R. Para colocar em perspectiva, esse investimento equivale a 29,7% das receitas das gravadoras.
De acordo com Paulo Rosa, presidente da Pro-Música, e “o relatório elaborado pelo IFPI, apesar de conter números globais, mostra claramente que sem investimento em marketing e promoção é muito mais difícil conseguir sucesso no mercado de música digital de hoje, o que é uma realidade em todo o mundo, no Brasil inclusive.”