No clássico “O Salvador da Pátria” (Canal Viva) a fazendeira Marina Sintra (Betty Faria) é considerada uma grande força política dentro da região das cidades de Ouro Verde e Tangará, interior paulista, que vive do cultivo da laranja, viúva ela criou sozinha as duas filhas, Camila (Mayara Magri) e Alice (Suzy Rêgo). A segunda é desbocada e sexualizada mas não dá maiores problemas, ao contrário da primeira da qual tem dedo podre para homem e chegou a ter um relacionamento com um desafeto de Marina.
Essa tal relação era com o radialista Juca Pirama (Luís Gustavo), que acabou chantageando Marina com segredos sobre o passado da líder de esquerda em troca de apoio dela à sua candidatura à Prefeitura de Tangará e seu apoio ao casamento dele com Camila, revoltada a mulher até tentou ceder mas não conseguiu, Juca cumpriu a palavra e trouxe a Tangará Eduardo Corrêa (Cláudio Cavalcanti), antigo namorado da moça, Eduardo conhece as origens e o passado da fazendeira. A morte de Juca tempos depois de ter colocado a mulher contra a parede e o grande dela com a relação da filha com o demagogo fez com que Camila desconfiasse da mãe no caso, com isso a moça tentará interrogar Eduardo para saber a verdade que faz com que a fazendeira tenha desprezo por ele.
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Na época em que era mais jovem, Marina se sustentou como prostituta, exatamente nesse período que ela se envolveu com Eduardo que nunca aceitou ter sido trocado pelo político de esquerda Raul Sintra, que se casou com Marina e teve dois filhos com ela. Como sempre se baseou em uma persona pública de moral inatacável, há mais de 10 anos sem ter envolvimentos amorosos desde a viuvez e lidera o campo da esquerda em inúmeras cidades do circuito da laranja, para ela é indesejável que o passado como ‘mulher da vida’ venha à tona, com essa verdade que Eduardo acaba a ameaçando.