O tão aguardado retorno da trama icônica Pantanal (Globo) já está entre nós! Fomos devidamente presenteados com a estreia do remake da novela protagonizada por José Leôncio (Renato Góes/Marcos Palmeira), e podemos concluir que praticamente todo o enredo e a construção da história já nos surpreendeu bastante e está representando fielmente a versão dos anos 90.
De cara já somos cativados com as belas e estonteantes paisagens de tirar o folêgo que sempre foi a marca registrada do folhetim, mas a estreia de Pantanal foi muito mais além do que uma trama com belas ambientações. Outro fator de destaque que todos nós devemos reconhecer é a trilha sonora utilizada para cada tipo de cena, tivemos estilos variados, tanto na parte para adicionar mais imersão ao público na questão dos locais apresentados, quanto no quesito da tensão em momentos mais apreensivos do qual conseguiu fazer de forma maestral o seu trabalho de prender os telespectadores em todos os momentos.
José Leôncio juntamente com seu pai Joventino (Irandhir Santos) mostram a realidade nua e crua e sem filtros de suas vidas, desde criança, o protagonista já mostra que possui um apreço fora do comum pelo patriarca do qual se torna sua grande referência. Mesmo com algumas desavenças e brigas das quais ambos acabam tendo, pai e filho fizeram questão de demonstrar que nunca se separam, mesmo quando alguns conhecidos não querem mais trilhar o mesmo caminho que eles.
Além dos personagens principais, a apresentação de cada um dos outros personagens são bem inseridas. Maria Marruá (Juliana Paes) por exemplo, já se torna uma peça chave e de bastante notoriedade, graças ao apelo realizado pela produção já fazendo a questão de expor a rotina melancólica e triste da mulher que sofre por viver uma rotina cercada de incertezas e de perigos por ter que se instalar em um lugar que pode levar ela e sua família para um final trágico, assim como ocorreu com seus dois primeiros filhos.
Pantanal desde os primeiros segundos demonstra claramente a razão da qual ela foi uma das novelas mais caras da (Globo) para se produzir, ela possui uma quantidade de detalhes minuciosos que nós não somos agraciados em notar de cara na maioria das produções exibidas atualmente, mas que nela nós conseguimos ver claramente em uma sequência de caprichos que enchem nossos olhos e até mesmo fazem nos emocionar e encher eles d’água.
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De forma geral, podemos concluir que a tão esperada estreia do remake Pantanal foi um grande passo para abrir uma brecha para o possível sucesso do folhetim, não somente pela sua fiel representação à novela de 1990, mas também pelo enredo estonteante, a ambientação fora do comum e a trilha sonora que faz qualquer ouvido implorar para um novo capítulo.