O cantor e intérprete mineiro Felipe de Oliveira iniciou a trajetória de seu segundo álbum, intitulado “Terra Vista da Lua”. Com o primeiro single “Descasos”, o artista traz a composição assinada por Juliano Antunes, onde exalta o cenário musical de Minas Gerais.
Em 2016, ao participar do The Voice Brasil, o artista apresentou a canção “O Viajante” e, pelas redes sociais, ganhou elogios de Ney Matogrosso, importante nome do cenário musical brasileiro e que também tem sua versão da faixa apresentada no programa pelo mineiro. O cantor elogiou a voz de Felipe e o desejou sorte em sua carreira após o programa.
O primeiro álbum da carreira veio em 2018, intitulado “Coração Disparado”, cuja temática subvertia alguns estereótipos de masculinidade, ao usar da voz andrógina para criar um trabalho com eu-lírico feminino.
A formação em cinema e a experiência no cenário audiovisual trouxeram grandes influências no trabalho musical de Felipe de Oliveira, principalmente na produção de videoclipes e shows, pensados como espetáculos e com imagens cinematográficas, para os quais são desenvolvidos dramaturgia e roteiro. A produção de um disco, para o mineiro, é pensada narrativamente da mesma maneira, através de cenários e imagens.
Agora em 2021, Felipe de Oliveira se prepara para lançar seu segundo álbum, “Terra Vista da Lua”, dedicado às relações de afeto em sua dimensão política e inspirado por seus estudos de filosofia e psicanálise sobre o tema. O pontapé inicial veio com o single “Descasos” e, nesta quinta, dia 26, chega com a nova faixa “Irmão”, que explora o conceito do projeto.
“Como adiamos a produção do disco devido à pandemia, eu pude pensar muito sobre como esse projeto seria. Eu ficava imaginando as formas das canções, o que gostaria de ter no arranjo. Cheguei com um propostas muito delineadas para várias das músicas, e essa foi uma delas. Já sabia como seria a forma, que queria começar com voz e bateria, um momento de suspensão no meio, um coro, que ela tivesse uma tensão como traz a composição, e que terminasse de uma forma apoteótica”, explica o artista.