Odilon é um lutador de artes marciais interpretado por Jonathan Azevedo e possui uma academia de Krav Magá em Nova Primavera, cidade fictícia onde acontece a trama Terra e Paixão, nova novela das 9. O ator está de volta às telinhas com o ciumento personagem que faz par romântico com Tatá Werneck.
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Mas o que é exatamente o Krav Magá e o que o diferencia das demais artes marciais? Para começar, Krav Magá não é considerado um tipo de arte marcial, mas sim uma técnica de defesa pessoal. Foi criado em Israel na década de 1940 e significa “combate de contato” em hebraico.
A técnica não é considerada arte marcial porque não tem regras, competições ou premiações. “Nós acreditamos que o maior troféu é a vida que é salva na rua ou em qualquer outro lugar”, explica o israelense Avigdor Zalmon, introdutor da arte no estado de São Paulo e Presidente da Federação Internacional de Krav Magá.
A ideia do Krav Magá é simples: transferir o peso na direção do agressor e golpeá-lo com a maior velocidade possível. Os golpes são curtos e rápidos e visam atingir pontos sensíveis do corpo humano, como os olhos, a traqueia, as genitálias e outros. Por esse motivo, o Krav Magá não exige força física e qualquer pessoa, independente de tamanho, gênero ou idade, é capaz de colocar em prática e voltar ileso e seguro para casa.
Parte do treinamento consiste em simular situações reais de perigo que podem acontecer no dia a dia, mas os alunos são orientados a apenas utilizarem a técnica se realmente necessário.
“O Krav Magá é a melhor arte não só para treinar a resistência física, mas também a parte mental, já que para agir rápido, o aluno precisa ter frieza, concentração e estar preparado emocionalmente frente ao agressor”, completa Avigdor.
Em entrevista ao jornal O Globo, o ator Jonathan Azevedo falou sobre o desafio do personagem: “Quando fui convidado para a novela, fiquei animado ao saber que trataria desse tema. Eu já tinha feito jiu-jítsu, judô e taekwondo, mas o Krav Magá é muito diferente. Aprendi a olhar nos olhos do oponente e manter a calma em situações delicadas”, diz.
Avigdor Zalmon coordena a equipe de instrutores das academias do Estado de São Paulo e explica que antes de tudo, eles são educadores, que ensinam além de uma técnica de defesa pessoal, princípios e valores humanos, cidadania e integração social.
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“Os alunos recuperam a autoconfiança e a autoestima e reforço que todos são orientados a só colocar em prática o que aprenderam, em situações de perigo ou agressão”, finaliza Zalmon.