O ator e diretor Ivam Cabral usou nesta quinta-feira (12) as suas redes sociais para defender Jade Picon, após ser noticiado que a ex-sister fechou um contrato com a (Globo) para interpretar uma personagem na próxima trama das nove, Travessia, sem ao menos possuir formação como atriz.
Por meio de sua conta no Twitter, Cabral citou a Lei 6.533, do dia 24 de maio de 1978, que regulamenta o ofício de profissionais de arte, com o intuito de mostrar que a digital influencer pode sim participar de uma novela, mesmo não tendo o devido registro supostamente necessário.
“Ninguém me perguntou, mas vou opinar sobre Jade Picon. Pela Lei número 6.533, de 24 de maio de 1978, que instituiu o exercício das profissões de Artistas e de Técnico em Espetáculos de Diversões, ela está apta a exercer seu ofício de atriz, SIM”, relatou o profissional, que defendeu Picon.
“Desta maneira, Jade que trabalha em publicidade desde bebê, está amparada pela Lei e pode, tranquilamente, exercer o direito da profissão de atriz. E, queira ou não, o SATED Rj (Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de Janeiro) tem que conceder o direito da garota pedir o seu registro profissional sem ter frequentado alguma escola”, continuou o diretor.
Mesmo com as explicações de Ivam, o art. 7 da lei referida deixa claro que registro de artista deve ser concedido pela entidade sindical, que verá conceder ou negar o atestado, o SATED-RJ se posicionou contra o exercício da profissão sem ter a formação necessária.
Ninguém me perguntou, mas vou opinar sobre Jade Picon. Pela Lei nº 6.533, de 24 de maio de 1978, q instituiu o exercício das profissões de Artistas e de Técnico em Espetáculos de Diversões, ela está apta a exercer seu ofício de atriz, SIM.
— Iᴠᴀᴍ Cᴀʙʀᴀʟ (@ivamcabral) May 12, 2022
Pessoal, pra finalizar: sobre os meus tuítes a respeito do registro profissional de Jade Picon, importante dizer q não opinei em nada. Eu apenas informei. Se é fato q ela trabalha desde bebê em publicidade, tem direito ao registro e ponto! Ah, existe uma lei q cuida disso! Fim!
— Iᴠᴀᴍ Cᴀʙʀᴀʟ (@ivamcabral) May 12, 2022
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“A lei é muito clara. Sem registro, não trabalha. Isso não é uma perseguição do sindicato a nenhum influencer, a nenhuma pessoa, isso não é uma perseguição às empresas que tão dando trabalho, porque nós, da arte, precisamos de trabalho, nós precisamos realmente que fomentem o trabalho”, explicou Hugo Gross, presidente da entidade.