A Indomada estreia no Globoplay na próxima segunda-feira, dia 31 trazendo de volta personagens inesquecíveis e o realismo fantástico de Aguinaldo Silva que comoveram o público brasileiro em 1997.
A trama apresentou personagens que marcaram o imaginário popular. É o caso do misterioso Cadeirudo e da venenosa Maria Altiva, personagem vivida por Eva Wilma, que protagonizava muitas armações com o político Pitágoras (Ary Fontoura) e eternizou o bordão “Oxente, my god”.
Eva Vilma comentou sobre os bordões e a repercussão nas ruas: “Eu me diverti muito! Na época, tinha uma jornalista de Recife que me deu a dica do “Thank you very much, viu bichinho”. Foi ela que trouxe isso. Eu falei com Aguinaldo, ele aprovou. Tínhamos um diálogo infinito e esse prazer de inventar em cima. O público ainda fala comigo sobre a Altiva. Dentre tantas novelas e trabalhos, foi um grande destaque. O mais gratificante de tudo foi a reação do público, que, aliás, não ficou com raiva da Altiva”.
Além de “Oxente, My God”, Altiva consagrou expressões como “Well!” e “Tudo all right”. Outros personagens também produziam pérolas linguísticas. Pitágoras, que tinha uma paixão platônica por Altiva e era cúmplice dela em golpes, vivia lançando “Excuse, pardon me, sorry, com licença”. Já o marido de Maria Altiva, Pedro Afonso, usava “Minhas apologias” para se desculpar por qualquer coisa.
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A história se passa na fictícia cidade de Greenville que sobrevivia graças à produção de açúcar da Usina Monguaba, que era comandada pela família Mendonça e Albuquerque. Pela certa nobreza da família, eles jamais permitiriam o envolvimento de algum deles com uma pessoa qualquer. Mas Eulália de Mendonça e Alburqueque (Adriana Esteves) se apaixona por Zé Leandro (Carlos Alberto Riccelli), um cortador de cana da usina da família.
A paixão dos dois é perseguida pela família, principalmente por Pedro Afonso (Cláudio Marzo), irmão de Eulália, que acaba ameaçando Zé Leandro de morte, sendo obrigado a fugir, deixando Eulália grávida, mas prometendo que volta para buscá-la. A criança nasce e é chamada de Lúcia Helena (Leandra Leal), e vive com Eulália em segredo, fugindo o ódio do irmão. Quinze anos depois, Zé Leandro volta com uma pequena fortuna que conseguiu juntar, e foge com sua mulher e sua filha. Mas a fuga acaba em tragédia, e apenas Lúcia Helena sobrevive, e precisa voltar para viver com sua família, que a rejeita. Na cabeça de Lúcia Helena há a lembrança do pai pela obsessão pela terra, considerada o maior bem.
Escrita por Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares com direção de Paulo Ubiratan .